Hollywood entrou em rota de colisão com a inteligência artificial chinesa. Disney, Warner e Universal moveram um processo contra a MiniMax, responsável pelo Hailuo AI, ferramenta divulgada como “um estúdio de Hollywood no seu bolso”. No centro da disputa estão direitos autorais e marcas registradas, já que a plataforma permitiria criar imagens e vídeos que lembram personagens e universos protegidos, sem licença.
A questão vai além de um caso isolado. Treinar modelos de IA generativa com obras protegidas e disponibilizar resultados comercialmente pode configurar violação de propriedade intelectual. Para o ecossistema criativo, isso significa pressão jurídica, perda de valor de marca e insegurança para artistas, estúdios e empresas que dependem de conteúdo original. Para o público, aumenta o risco de confusão sobre o que é oficial e o que é derivado.
Se sua empresa usa IA em marketing, design ou audiovisual, o recado é direto. Não basta que a plataforma prometa conteúdo “original”. Quem publica e monetiza pode ser responsabilizado. Itens como origem dos datasets, licenças de uso, autorização de personagens e trilhas de auditoria passam a fazer parte do processo criativo, tanto quanto briefing e aprovação.
O caminho seguro combina governança e estratégia. Vale mapear fontes, documentar prompts e revisões, e manter monitoramento ativo para evitar associação indevida com franquias famosas. Em paralelo, o registro e a defesa da sua própria marca tornam-se essenciais para prevenir usos indevidos por terceiros em ferramentas de IA.
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